Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024
[Foto: Ilustrativa / Maurício Bazílio / Divulgação / SES-RJ]
Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses apontam que o Brasil já contabiliza 6.587.367 casos prováveis de dengue ao longo de 2024. Até o momento, 5.881mortes foram confirmadas pela doença e outras 1.122 seguem em investigação. O coeficiente de incidência nacional é de 3.244 casos por 100 mil habitantes.
O estado de São Paulo lidera em números absolutos, com 2.149.172 milhões de casos prováveis de dengue. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 1.690.404 milhão de casos, seguido pelo Paraná (653.408 mil) e Santa Catarina (348.157).
Já em termos de coeficiente de incidência, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar, com 9.876,9 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.230,3), Paraná (5.710) e São Paulo (4.838,3).
Diante do aumento expressivo de casos, o Ministério da Saúde informou que esta intensificando as ações de vigilância e controle das arboviroses. Após realizar ações em Mato Grosso, a equipe técnica está visitando Minas Gerais, e na próxima semana seguirá para o Espírito Santo.
O objetivo das ações é:
- Atualizar informações epidemiológicas;
- Revisar estratégias de prevenção e controle;
- Alinhar esforços com estados e municípios para conter a disseminação das doenças.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação destaca a importância da cooperação entre as esferas de governo e a sociedade.
“O enfrentamento das arboviroses exige união. Estados, municípios e a população devem trabalhar em conjunto para controlar os vetores e fortalecer a vigilância. É com esforço coletivo que protegeremos vidas e reduziremos o impacto dessas doenças em nosso país”, destacou a ministra.
Em Mato Grosso, há um aumento expressivo de casos de chikungunya. Já no Espírito Santo, preocupa o avanço da febre do Oropouche, uma arbovirose emergente.
Minas Gerais enfrenta o risco de expansão da febre amarela, exigindo maior cobertura vacinal e vigilância em primatas não humanos, considerados sentinelas do vírus.
*Com informações de Ministério da Saúde