Conselheiros do CFM defendem norma sobre assistolia fetal em sessão no Senado
Conselheiros do Conselho Federal de Medicina (CFM) defenderam, nesta segunda-feira (17/06), a norma do órgão que proibia o método da assistolia fetal, utilizado por médicos em casos de aborto após 22 semanas de gestação decorrentes de estupro. A participação ocorreu durante uma sessão de debate temático no Plenário do Senado Federal.
A resolução do CFM que proibia o método foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, aguardando decisão definitiva sobre o tema.
A assistolia fetal consiste na injeção de substâncias, como cloreto de potássio, digoxina e lidocaína, na cavidade uterina da gestante, provocando a perda das funções vitais do feto e evitando o nascimento com vida.
O debate foi convocado a partir de requerimento (RQS 412/2024) do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que presidiu a sessão. O senador expressou sua opinião de que a vida começa desde o início da gravidez e criticou o uso da técnica da assistolia fetal.
Com informações da Agência Senado.