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Após liberação do vídeo de reunião ministerial, Bolsonaro se manifesta em rede social

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[Foto: Marcos Corrêa/PR]

O Presidente Jair Bolsonaro publicou em uma rede social, no início da noite desta sexta-feira (22), que o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril desmonta uma “farsa” que não há “indício de interferência na Polícia Federal”

A gravação da reunião ministerial foi divulgada nesta sexta-feira por decisão do Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Celso de Mello foi sorteado como relator do caso.

Leia também: Celso de Mello retira sigilo parcial de vídeo da reunião ministerial de 22 de abril

No dia 27 de abril foi aberto um inquérito a pedido da Procuradoria-Geral da República com o objetivo de investigas as acusações do ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, contra o Presidente Jair Bolsonaro. Moro alega que o vídeo prova a interferência do Presidente na Polícia Federal. Bolsonaro nega a acusação.

Ao todo, 25 autoridades participaram da reunião ministerial em Brasilia no dia 22 de abril. Entre elas estavam o Presidente Jair Bolsonaro, o Vice-Presidente Hamilton Mourão, o ex-ministro Sérgio Moro e o ex-ministro Nelson Teich.

Após a divulgação do vídeo, nesta sexta-feira, o Presidente usou de uma rede social para publicar um trecho do vídeo de 21 minutos e 20 segundos. O titulo da postagem do Presidente diz: “Reunião Ministerial de 22 de abril / Mais uma farsa desmontada; Nenhum indício de interferência na Polícia Federal; João 8, 32 – “Conhecereis a verdade e verdade vos libertará”.

No entanto, o trecho divulgado pelo Presidente inclui um momento em que fala que pode interferir em ministério, além de reclamar por não receber informações de inteligência da Polícia Federal.

“Eu não posso ser surpreendido com notícias, pô. Eu tenho a PF que não me dá informações; eu tenho as… as inteligências das Forças Armadas que não tenho informações; a ABIN tem os seus problemas, tenho algumas informações. Só não tem mais porque tá faltando, realmente, temos problemas, pô! Aparelhamento etc. Mas a gente num pode viver sem informação”, disse.

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