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Ministro do STF, Celso de Mello, abre prazo de 48h para que partes se manifestem sobre divulgação de vídeo

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[Foto:Rosinei Coutinho – SCO /STF]

O vídeo da reunião ministerial de 22 de abril com o Presidente Jair Bolsonaro em que o Ex-ministro Sérgio Moro aponta Bolsonaro tentado interferir politicamente no comando da Policia Federal do Rio de Janeiro, foi apresentado na manhã desta terça-feira (12) no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal em Brasília (DF).

O ex-ministro Sérgio Moro esteve presente quando o vídeo foi exibido e se manifestou na noite de dessa terça-feira (12). Moro escreveu que o conteúdo do vídeo confirma seu depoimento sobre a interferência do Presidente na Polícia Federal e aproveitou para informar que este foi o motivo pelo qual ele teria deixado o cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Publica. Moro pediu exoneração no dia 24 de abril após ter permanecido por um ano e quatro meses como representante da pasta na gestão de Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal solicitou ao Ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorize a realização de perícias no material, por entender que a medida passa a ser relevante afim de garantir a autenticidade e a integridade dos arquivos. O Ministro autorizou a ação ao mesmo tempo em que pede que no prazo de 48h o ex-ministro Sérgio Moro, a Procuradoria Geral da Republica (PGR) e a Advocacia Geral da União (AGU), partes envolvidas no processo, se manifestem sobre a retirada do sigilo do vídeo.

O Presidente Jair Bolsonaro se manifestou em uma rede social na noite dessa terça-feira: “Qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito, da minha parte, pode ser levado ao conhecimento público”, disse.

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