CulturaRio de Janeiro

Mangueira traz versões alternativas de Jesus e “crucifica” integrantes de algumas alas

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Provavelmente o desfile mais polêmico da primeira noite, surpreendeu desde sua comissão de frente que trazia Jesus e apóstolos, acompanhados de cubos que formavam cenários que variavam da comunidade da Mangueira à mesa da Santa Ceia.

Mais que um Jesus de pele negra, a Mangueira foi além e trouxe Jesus em baile funk, sendo revistado por policiais, etc. Jesus homem e Jesus mulher estavam no desfile.

Uma ala trazia integrantes crucificados com dizeres “bandido morto”. As baianas também traziam cruzes nas costas. E um dos seus maiores carros alegóricos trazia uma imagem de um jovem negro, de cabelos loiros, com algumas marcas de tiros e crucificado, em enorme cruz que trazia uma placa com a palavra “Negro”.

As cores da escola de samba estavam pouco presentes em um desfile que tinha uma predominância de pastel quando visto de longe, com bege presente em muitas alas. A bateria fazia contraste usando fantasia com predominância da cor preta.

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